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Dragas de sucção e recalque para obras de desassoreamento

Ideais para remoção de materiais sólidos do fundo de corpos d’água, como areia, lodo e sedimentos em geral, as dragas de sucção e recalque são cada vez mais demandadas para dragagem e desassoreamento de rios, lagoas, mares, baías e canais de navegação. Entre os motivos que levam à busca por dragas de sucção e recalque estão a mobilização e a montagem mais simples, a versatilidade de aplicação e o fato de poderem ser usadas em locais onde a qualidade da água não pode ser alterada pela realização do serviço. Outro ponto a favor é a condução do material retirado através de tubulação, reduzindo o risco de vazamentos no transporte e a utilização de caminhões.

As dragas de sucção e recalque adquiriram novas aplicações nos últimos anos, tornando-se uma alternativa às máquinas de dragagem mecanizada, como escavadeiras, clamshells e draglines. Além disso, as dragas colaboram ao permitir a remoção de sedimentos sem a necessidade de parada no sistema de tratamento de efluente.

Ao longo dos anos, os equipamentos para dragagem por sucção tornaram-se compactos. Incrementos importantes foram promovidos, ainda, para o acompanhamento e controle das operações. Hoje, por exemplo, é possível conhecer o local exato onde a draga está atuando em tempo real e com precisão submétrica.

Operação de Dragagem

Os principais requisitos para a operação de dragagem com dragas de sucção e recalque são a disponibilidade de água e de mão de obra especializada. Também é imprescindível que a área de disposição comporte o volume dragado para evitar interrupções.

O dimensionamento e definição do equipamento de dragagem deve-se levar em conta a distância de bombeamento, a altura manométrica, o peso dos sedimentos, o volume, entre outros fatores. Dependendo do material de dragagem, os equipamentos podem necessitar de adaptações no desagregador (sucção) e reforço no bombeamento, podendo ser instalado um booster na linha de dragagem.

Descarte do Material Dragado

Visando a redução de impactos ambientais, as operações de dragagem deveriam ter como premissa o reaproveitamento do material dragado para engordamento de praias, para aterro em área portuária ou para barreiras costeiras, entre outras possibilidades. Contudo, essa é uma prática ainda pouco aplicada no Brasil.

Em vez disso, o mercado trabalha com duas principais técnicas de desidratação para separação das fases sólida e líquida dos sedimentos retirados. Na primeira, por centrífuga, o material dragado é desaguado para seu transporte e destinação final. A fase sólida é carregada em caminhões para descarte, enquanto que a fase líquida, livre de sólidos, retorna para o corpo d´água. Na segunda, a secagem acontece por meio de tubos geotêxteis, que armazenam os sedimentos, dispensando a água através dos poros de drenagem. Essa solução exige uma área previamente preparada e de dimensões consideráveis para acondicionamento das bolsas.
 
Em obras de remediação ambiental nas quais o material dragado possui algum tipo de contaminação, os sedimentos devem ser obrigatoriamente confinados e posteriormente tratados de modo a impossibilitar que os contaminantes retornem ao meio.

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